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Por Ricardo C. Esteves



A Sony decidiu finalmente criar uma resposta a Super Mario Bros. Brawl, reunindo os ícones mais importantes dos jogos PlayStation,

Deixeoms de rodeios. PlayStation All-Stars Battle Royale é uma cópia descarada de Super Smash Bros. O conceito passa por reunir uma série de personagens importantes no universo PlayStation num beat’em up clássico. Toda a ação decorre num plano bidimensional, com grafismo 3D embora os combates decorram de forma diferente.

Na maioria dos beat’em ups, quando acertam num adversário a sua barra de saúde diminui. No entanto, Battle Royale não tem barras de saúde. Em vez disso, cada golpe certeiro enche o seu medidor de ataques especiais, até um máximo de três níveis. Por norma, um destes golpes no primeiro nível é capaz de eliminar os personagens em que se acerta, mas o seu alcance é curto. O segundo nível já oferece maior alcance e poder, enquanto o terceiro e mais poderoso oferece grandes vantagens.

PlayStation All-Stars Battle Royale

Então como se decide o vencedor? Existem duas formas que podem ser definidas pelo jogo: ou atingem um número predefinido de mortes, ou chegam ao fim do tempo limite com o maior número de mortes entre os participantes. Ou seja, os ataques normais enchem a barra de golpes especiais com os quais podem eliminar os adversários (que reaparecem quase de imediato) e que contam como pontos.



Estas são as regras comuns a todos os personagens, mas o estilo de jogo de cada um é bastante diverso. Em Battle Royale vão encontrar lutadores tão diferentes entre sí quanto Raiden de Metal Gear Rising e PaRappa the Rapper ou Big Daddy de Bioshock e Heihachi de Tekken. O rol de personagens é tão diverso e os seus respectivos universos tão dispares, que parece uma loucura colocá-los em confronto, mas a verdade é que a adaptação da maioria das personagens está excelente e embora existam alguns desequilíbrios, pode dizer-se que o resultado final é bastante satisfatório. Curioso ainda que para alguns casos, como Raiden e Dante, esta seja a primeira vez que estão disponíveis para os fãs, até antes dos seus jogos chegarem ao mercado.

Além dos personagens, também os cenários estão soberbos. Vemos arenas grandiosas e inspiradas em momentos iconicos das séries. O nível do avião de Uncharted 3, a batalha com Hades em God of War III ou a invasão alienígena de Resistance 2, são alguns exemplos. Até existe uma arena dedicada a Bioshock Infinite. Estas arenas são normalmente bastante dinâmicas e cheias de vida, sempre em constante mudança.

Esperem armadilhas e bônus, que podem tentar aproveitar para a sua vantagem. Sensivelmente a meio da batalha, estes cenários são invadidos por outras séries. No caso do nível supracitado de God of War, por exemplo, vão assistir à chegada dos pequenos Patapon e da sua “febre” musical.



Confira algumas imagens do jogo abaixo:

O sistema de combate é eficiente, os personagens estão bem representados e os cenários estão cheios de vida, mas Battle Royale falha no resto. Quem jogar sozinho terá acesso a alguns desafios, um modo treino e o habitual Arcade, onde podem observar a história mal apresentada do personagem que escolheram.

Em alternativa podem partir para o modo online, com a opção para torneios e alguns encontros a contar para a classificação global. Ou seja, Battle Royale cumpre os mínimos exigidos para um beat’em up moderno, mas podia e devia-se ter feito muito mais neste aspecto.



Nota 7/10

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