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Por Bruno Botticeli

Segundo Patcher, na próxima geração de consoles Sony e Microsoft vamos assistir a uma evolução, não só do preço, mas do que esperar do produto comprado na loja. Desta forma os jogos podem começar a ser vendidos como um pacote base, onde depois os jogadores compram os serviços adicionais que mais lhes convêm.


Imaginem por exemplo o Call of Duty. Num caso hipotético, CoD poderia chegar às lojas apenas com a campanha solo, e depois os jogadores poderiam comprar o modo multijogador competitivo e o cooperativo por mais algum dinheiro.

Outro exemplo plausível seria o FIFA, com apenas o modo treinador e algumas ligas, sendo que teriam de comprar ligas e modos adicionais, como Ultimate Team Mode.



OPINIÃO: O preço da próxima geração?!!

Tudo isto são simples suposições e nada é oficial ou foi anunciado, mas não é descabido que se concretize na próxima mutação do modelo de vendas dos jogos. A confirmar-se que os próximos consoles terão um acréscimo significativo de hardware, obrigando a custos de produção ainda mais caros, este modelo pode sim tornar-se uma realidade para a maioria das produtoras, mas existem pelo menos dois resultados possíveis deste modelo. Num, estas versões mais básicas dos jogos seriam vendidos a um preço razoável e permitiriam aos jogadores desfrutarem dos elementos que verdadeiramente apreciam nos seus jogos.

 

Reutilizando os exemplos de cima, pessoalmente não me importava de comprar FIFA 14 por R$100 e depois um pacote com ligas por R$50, descartando os modos online que não utilizo. Ou seja, enquanto comprar todos os componentes do jogo poderia ser mais caro no fim das contas, ao adquirir apenas o que realmente me importa, poderia poupar dinheiro. Por outro lado também existe o risco dos jogos continuarem a ser vendidos ao preço comum (entre R$150 e R$200 na realidade brasileira atual), mas com menos funções, o que seria bastante prejudicial para os jogadores e aumentaria consideravelmente o preço final de um jogo. Uma terceira possibilidade, ignorando esta teoria de Patcher, é acreditar que preços e o conteúdo se mantém mais ou menos inalterável, com a exceção de que veremos um acréscimo significativo das microtransações.


O caso mais recente é o de Dead Space 3, que permitirá que os jogadores comprem armas a qualquer momento do jogo com dinheiro real. O propósito desta ação será aparentemente para permitir que os jogadores com menos tempo para dedicar ao jogo possam ganhar alguma vantagem instantânea. Enquanto algo deste género não me chateia pessoalmente numa campanha solo (contando que não interfira com a experiência de quem não quer gastar mais dinheiro), pode ter efeitos catastróficos na vertente multijogador. Que justiça existe quando um jogador que gastou horas de jogo tentando evoluir seu personagem ou arma, encontra outro que apenas precisou inserir o número do cartão de crédito para obter o mesmo resultado ou melhor?


De uma forma ou outra, este fenômeno do PC e dos serviços para celulares vai acabar chegando ao mercado dos consoles e a grande questão é: isto é melhor ou pior para os jogadores?

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