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Análise Dishonored

Por BGamer


Uma proposta deliciosa para todos os fãs de ação furtiva, num jogo que prima pelo fantástico design das missões e um estilo de arte peculiar. Um dos melhores títulos originais de 2012.

Numa era em que muitos jogos parecem estar caminhando para o gênero de ação pura e outros tentam simplificar as suas mecânicas e conceitos para apelar a um público maior, Dishonored surge como um verdadeiro alívio e frescor. Aqui está um jogo que se manteve fiel aos seus princípios e que não faz compromissos na tentativa de agradar às massas.



Dishonored é um jogo de ação furtiva, que coloca o jogador na pele de Corvo (sim, escreve-se mesmo assim em português). Corvo é segurança de uma imperatriz, que bem cedo na aventura é incriminado de ter assassinado a sua protegida. Para sorte do segurança, há quem acredite na sua inocência, ajudando-o a fugir da prisão e oferecendo-lhe a oportunidade de se vingar de quem o colocou nesta posição, além de tentar devolver o poder a quem ele pertence – a herdeira da imperatriz.



O mundo de Corvo

A ação tem lugar num mundo fictício, inspirado na Londres antiga, tanto ao nível de arquitetura, como de cenário, já que uma horrível praga de ratos também assola o mundo de Dishonored, tal como aconteceu na capital inglesa durante 1665. Apesar destas inspirações em fontes antigas, o jogo emprega tecnologia atípica e assume o sobrenatural como dado concreto no seu universo.



Em Dishonored vão encontrar todas as ferramentas que precisam para agirem furtivamente. De um lado têm vários acessórios e armas, desde espadas a armadilhas. Do outro, habilidades sobrenaturais que permitem ver através das paredes, possuir o corpo de inimigos e animais e até teletransportarem-se alguns metros na vertical e na horizontal.

Apesar do jogo oferecer todas as ferramentas necessárias para eliminarem os seus inimigos, existem vários incentivos para não fazermos isso. Podem acabar Dishonored sem eliminar qualquer oponente, já que podem evitá-los e atordoá-los. Até para os alvos de assassinato existem soluções que permitem poupar-lhes a vida.



Dishonored segue uma estrutura relativamente

linear durante a aventura. Por norma, seguem para

o local onde vão realizar a missão, completam-na,

voltam a “base” dos rebeldes e depois partem

para nova missão e assim sucessivamente (embora

existam algumas reviravoltas na história e também

nesta estrutura). No final de cada missão serão

informados da sua prestação, com estatísticas

que revelam o número de mortos, corpos vistos,

alarmes acionados e outros pormenores semelhan-

tes. Se não estiverem satisfeitos com a sua

prestação, podem repetir qualquer missão com

facilidade.



​Vale a pena?

Sim, e muito. Dishonored não é bem um jogo que obrigue a grandes decisões do jogador, exceto se estão dispostos ou não a tomar vidas. Se causarem demasiado caos e eliminarem inimigos com grande frequência vão afetar o mundo que te rodeia, aumentando o número de ratos na cidades, alterando conversas e até o final do jogo.



E você, o que achou do jogo?

Dê sua opinião abaixo e compartilhe conosco sua experiência!



APROVADO

- Gráficos

- Enredo envolvente

- Trilha Sonora



REPROVADO

- Replay

- Herói sem personalidade



NOTA

8,5

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